sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Confissão

Esse título parece um tanto quanto estranho, mas ele reflete muito do que tenho sentido ultimamente. Explico:

Sempre fui um cara consciente dos meus atos e sabia exatamente aonde queria chegar. Essa segurança por vezes nos torna pessoas com uma independência muito concreta e é fácil, a partir daí, criar-se uma imagem, para si próprio, dominada de arrogância.

É justamente isso que confesso. Em muitas oportunidades sei que deixei esta confiança se transformar numa certa prepotência, o que causou sensações ruins a outras pessoas. Em minha defesa posso argumentar que jamais tive a intenção de ferir alguém mas, para quem sofreu, não é tão simples assim.

Gostaria de poder me redimir das vezes em que agi desta maneira mas é sabido que o passado não se muda. Qual minha melhor opção então? O agora!

É no presente que podemos comprovar que se quer evoluir, se tornar uma pessoas melhor. Então é hoje que vou agir melhor. Vou ouvir mais e falar menos. Fazer mais e pedir menos.

Para as pessoas que feri digo: me arrependo profundamente das vezes em que lhes machuquei.

Creio que esteja brotando em mim novas virtudes. Vou me esforçar para cultivá-las e fazerem florescer. É o maior bem que posso me dar.

Eu só quero é ser feliz.

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