quinta-feira, 17 de julho de 2008

Enquanto isso, aqui em Mogi...

Isso aconteceu hoje à tarde, aqui no meu condomínio, no prédio ao lado do que eu moro.

Terrível ver esta senhora na janela com a crianças enquanto os bombeiros não chegavam.

Graças a Deus tá tudo bem. Ficou somente o prejuízo material, que não foi pouco.

Muito triste.

terça-feira, 15 de julho de 2008

36ª vez

Ouvindo:



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O título do post é real. Assisti pela trigésima sexta vez "A Cura" (The Cure). Podem me chamar de maluco, desajustado ou qualquer outra coisa por ver um mesmo filme tantas vezes, mas ainda assim sou capaz de vê-lo mais...

Não sei explicar ao certo, mas em 1996, quando peguei aquele VHS na locadora, sem propagandas, que não havia passado no cinema e no canto da prateleira, ele mexeu muito comigo. O vi pela primeira vez com meu primo e um amigo. O engraçado era observar, ao término do filme, 3 rapazes tentando disfarçar as lágrimas. O filme me tocou tanto que não resisti e tirei uma cópia pra mim.

Desde então eu quase 'obrigo' as pessoas com que tenho afinidades a assisti-lo e, invariavelmente, eu assisto junto. E preciso confessar: não houve uma única oportunidade em que eu não tenha ficado emocionado. Apesar de ter quase todas as falas decoradas, vejo sempre como se fosse a primeira vez.

E neste final de semana não foi diferente. Não havia como, após tantas conversas francas, horas de diversão extremamente agradáveis, deixar de assistir este filme. Ele se transformou em minha marca registrada particular.

Cada pessoa, obviamente, tirará as suas conclusões sobre a mensagem do filme, entretanto a espinhal dorsal dele é indefectível e a sua trama simples e objetiva sobre o que uma amizade pode proporcionar a nossas vidas é tocante. Desnecessário discorrer aqui sobre minha avaliação do filme. Acho que já ficou muito clara a minha posição.

Ele já passou algumas vezes na Globo e, infelizmente, não foi lançado em DVD no Brasil. Tive que apelar e comprá-lo na Amazon (região 1 e sem legendas), mas tratei de digitar toda a legenda e refazê-lo pra poder ver em qualidade melhor que meu VHS velho.

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Título: A Cura
Título Original: The Cure
Ano de Produção: 1995
Direção: Peter Horton
Trilha Sonora: Dave Grusin
Elenco: Joseph Mazzello, Brad Renfro, Annabella Sciorra

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Parou tudo!

Ouvindo:



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Meu Deus, parou tudo!

Pra quem não é de São Paulo, tudo bem. Quem for e dependia da Telefônica, ficou a ver navios.

Desde quarta-feira à noite o serviço de acesso à internet da empresa, o Speedy, sofreu uma pane e parou de funcionar. Passou praticamente todo o dia de ontem sem resolução e somente hoje está normalizado (assim espero) e por isso estou podendo fazer este post. Praticamente 70% do Estado de São Paulo utiliza a Telefônica pra ter acesso à web, então é possível imaginar o caos que foi provocado ontem, onde residências, empresas e órgãos públicos ficaram sem comunicação. Uma lástima. É de se estranhar que uma multinacional que é líder do mercado de telecomunicações no país, com mais de 25% de todos os assinantes brasileiros de banda larga (isto porque só atua em SP), não tenha um "plano B" para situações assim.

Bom, o importante é que voltou.

Ter ficado sem internet mostrou o tipo de dependência que criamos com tudo que faz parte de nossa rotina. Ontem, como num estalo, me senti nu. Como se a internet fosse algo da qual estivesse atrelada a minha sobrevivência. Parecia que as coisas não tinham graça. É interessante esta sensação. Posso até não estar utilizando o computador, mas me sinto tranqüilo de saber que, caso queira, está lá, a minha disposição. Já quando, por quaisquer motivos, estou sem acesso, parece que uma luz de alerta se acende e, como num passe de mágica, vêm a minha mente diversas coisas que gostaria de consultar na internet, e-mails que preciso ver, conta de banco, orkut, música pra baixar e por aí vai. Isso é muito mais psicológico, eu sei, mas me acostumei...

O curioso é que essa mesma sensação acontece com tudo. Bens materiais, comida, pessoas... sim, pessoas também. Acho que tô precisando de um terapeuta!

E como disse meu amigo, alguém lá dentro da Telefônica devia torcer pro Fluminense e, quando o time perdeu a Libertadores na quarta à noite, surtou e saiu cortando tudo quanto é cabo dentro da empresa. "Agora quero ver alguém ler notícias da LDU", pensou ele. Só rindo mesmo!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Realista

Ouvindo:


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Nunca fui um cara de desistir fácil das coisas. Muito pelo contrário.

Tenho lá minhas limitações, algumas conscientes, outras não. Em geral batalho, brigo por aquilo que quero. Tudo que consegui teve uma dose generosa de suor, mas murro em ponta de faca não dá. É importante saber discernir entre o que é possível e o que é inalcansável, mesmo que se queira muito.


Frases de auto-ajuda, do tipo "todo Universo conspira a favor", do Paulo Coelho, serviu muito pra criar ilusões na minha adolescência. Hoje não mais.

Continuo desejando, criando minhas expectativas, mas sei exatamente até onde posso chegar e quando devo abrir mão de algo (mesmo que eu queira muito).

Sem drama, sem choro, apenas realista.

Entretanto isso não me inibe de manter vivos alguns sonhos, tendo esperanças e aproveitando, em pensamento, como se estivesse deitado em brancas nuvens confortáveis, o desejo mais íntimo do meu coração.