Ouvindo:************************************************
Meu Deus, parou tudo!
Pra quem não é de São Paulo, tudo bem. Quem for e dependia da Telefônica, ficou a ver navios.
Desde quarta-feira à noite o serviço de acesso à internet da empresa, o Speedy, sofreu uma pane e parou de funcionar. Passou praticamente todo o dia de ontem sem resolução e somente hoje está normalizado (assim espero) e por isso estou podendo fazer este post. Praticamente 70% do Estado de São Paulo utiliza a Telefônica pra ter acesso à web, então é possível imaginar o caos que foi provocado ontem, onde residências, empresas e órgãos públicos ficaram sem comunicação. Uma lástima. É de se estranhar que uma multinacional que é líder do mercado de telecomunicações no país, com mais de 25% de todos os assinantes brasileiros de banda larga (isto porque só atua em SP), não tenha um "plano B" para situações assim.
Bom, o importante é que voltou.
Ter ficado sem internet mostrou o tipo de dependência que criamos com tudo que faz parte de nossa rotina. Ontem, como num estalo, me senti nu. Como se a internet fosse algo da qual estivesse atrelada a minha sobrevivência. Parecia que as coisas não tinham graça. É interessante esta sensação. Posso até não estar utilizando o computador, mas me sinto tranqüilo de saber que, caso queira, está lá, a minha disposição. Já quando, por quaisquer motivos, estou sem acesso, parece que uma luz de alerta se acende e, como num passe de mágica, vêm a minha mente diversas coisas que gostaria de consultar na internet, e-mails que preciso ver, conta de banco, orkut, música pra baixar e por aí vai. Isso é muito mais psicológico, eu sei, mas me acostumei...
O curioso é que essa mesma sensação acontece com tudo. Bens materiais, comida, pessoas... sim, pessoas também. Acho que tô precisando de um terapeuta!
E como disse meu amigo, alguém lá dentro da Telefônica devia torcer pro Fluminense e, quando o time perdeu a Libertadores na quarta à noite, surtou e saiu cortando tudo quanto é cabo dentro da empresa. "Agora quero ver alguém ler notícias da LDU", pensou ele. Só rindo mesmo!