A vida é realmente curiosa.
Por mais que tenhamos experiência, por mais que estejamos seguros de algo, é impressionante a capacidade de surgirem fatos novos que chacoalham tudo. A visão do caminho outrora traçado de repente se torna turva e deixa de ser tão certa. Por quê? Porque a vida não está escrita, não é um livro (apesar de poder tornar-se um). Está mais - por incrível que pareça - para uma novela, onde os destinos dos personagens são traçadas a cada semana, dependendo do humor da telespectador, da boa vontade do autor e suas idéias por vezes mirabolantes.
Me sinto jogado nesse carrossel que não gira continuamente, segue seu próprio caminho, onde não vejo sempre a mesma paisagem se deslocando a minha volta.
Nem sempre ficamos felizes com as etapas seguintes, principalmente pela mudança. Somos seres humanos e a mudança invariavelmente causa um certo desconforto. Mas ela se faz necessária.
Acredito na vida, na possibilidade da felicidade e do amor.
Assim vou seguindo, não matando um leão por dia - mesmo porque seria ecologica e politicamente incorreto - mas me empenhando em fazer o melhor para que as coisas se encaixem em seus devidos lugares na minha vida.
Ouvindo:
Renato Russo - Somewhere in My Broken Heart
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Me preparando
Tanta coisa para fazer, tantos caminhos para decidir nos últimos dias que tenho me sentido extremamente relapso com meu blog. Tadinho, justo ele que tem servido como válvula de escape dos meus sentimentos.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Homens de Papel
Dando início a nova fase, a novos projetos...
Batalhar para que tudo dê certo e tome o seu devido lugar nesse período tresloucado que costumamos chamar de vida. Ultimamente sem muito tempo para postar e visitar. Desculpem-me!
Aproveitando o espaço para postar trechos da última peça que montamos na conclusão do curso de profissionalização do ator. Faz tempo - essa apresentação é de junho de 2000 - e essa foi uma das peças que tive mais prazer em representar. Ela se chama Homens de Papel e é do grande Plínio Marcos. Flávio Dias, nosso diretor, teve que realizar algumas adaptações para encaixar todo o elenco e o resultado foi muito bom. A montagem toda ficou com aproximadamente 1h20min de duração.
Ouvindo:
Fergie - Big Girls Don't Cry
Batalhar para que tudo dê certo e tome o seu devido lugar nesse período tresloucado que costumamos chamar de vida. Ultimamente sem muito tempo para postar e visitar. Desculpem-me!
Aproveitando o espaço para postar trechos da última peça que montamos na conclusão do curso de profissionalização do ator. Faz tempo - essa apresentação é de junho de 2000 - e essa foi uma das peças que tive mais prazer em representar. Ela se chama Homens de Papel e é do grande Plínio Marcos. Flávio Dias, nosso diretor, teve que realizar algumas adaptações para encaixar todo o elenco e o resultado foi muito bom. A montagem toda ficou com aproximadamente 1h20min de duração.
Meu personagem é o Tião, a Roberta Gobby faz a Chica (uma de suas melhores interpretações), o Nilceu dos Santos ficou com o Berrão. Há ainda a Simone dando vida à Noca, Ricardo com o Côco, Piva com o Frido, Tatiana e sua Maria-Vai e Camila com Nhanha.
Deixo um grande beijo para todos os companheiros do elenco, alguns ainda próximos, outros mais distantes. Foi uma enorme satisfação realizar este trabalho, sempre me recordo dele com orgulho. Obrigado galera!
Pretendo, com o passar dos dias, publicar mais alguns vídeos do teatro.
Ouvindo:
Fergie - Big Girls Don't Cry
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Coincidência?!?
Eu simplesmente adoro a comida do China in Box e, lógico, sempre saboreio também os biscoitos da sorte ao final. Gosto das mensagens, muitas vezes otimistas, que vêm neles.
Vários destes ditos da sabedoria chinesa têm paralelo na cultura ocidental, mas é sempre divertido apreciá-los.
Esta semana me deparei com este e não pude deixar de me render a sua simplicidade e verdade:
Vários destes ditos da sabedoria chinesa têm paralelo na cultura ocidental, mas é sempre divertido apreciá-los.
Esta semana me deparei com este e não pude deixar de me render a sua simplicidade e verdade:
Não é necessário dizer mais nada.
Ouvindo:
John Mayer - Clarity
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Mais filmes
Assisti nos últimos dias alguns filmes que já gostaria de ter visto há tempos, porém eles não foram lançados por aqui, ficando restritos a exibições em festivais/mostras de cinema.
Curiosamente todos eles tem a mesma temática, com abordagens completamente diferentes. The Bubble é um deles, mas não vou comentar porque ele já foi tema em um dos últimos posts.
Beautiful Thing (recebeu o título "Delicada Atração" em VHS, o único que foi lançado) é bonito pela delicadeza e ingenuidade dos personagens centrais. Adorei!
Latter Days foca bem a luta para tentarmos ser o que os outros esperam de nós, fugindo da nossa essência.
Shortbus é um pouco mais profundo (e com cenas mais ousadas!), tratando da relação de vários personagens entre eles - e consigo próprio também.
Só sinto informar que como estes filmes não foram lançados, não tive outro alternativa a não ser fazer o download via torrent, caçar a legenda e curtí-los. E depois querem reclamar de "cópias ilegais".
Só sinto informar que como estes filmes não foram lançados, não tive outro alternativa a não ser fazer o download via torrent, caçar a legenda e curtí-los. E depois querem reclamar de "cópias ilegais".
Ouvindo:
Legião Urbana - Vinte e Nove
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Insônia
Estou aqui agora, sentado na poltrona da sala. Enquanto observo de camarote o embate ferrenho de meus pensamentos procurando compreensão das agruras do dia-a-dia, degusto morangos maduros e, sem pensar, absorvo um copo enorme de coca-cola gelada.
A temperatura resolveu subir por essas bandas depois de dias frios, sangue quente e uma montanha-russa infindável percorrendo o coração.
No iPod melancolicamente David Gray vai sussurrando Sail Away. Antes mesmo que eu terminasse a frase, Los Hermanos aproveitam a deixa e começam Fez-se Mar. Aliás, perfeita trilha sonora para um momento tão lúgubre.
Não, não quero lamentos. São apenas pensamentos que vão brotando no cérebro e em indistinguíveis instantes percorrem a distância até meus dedos que pressionam estas mágicas teclas, criando palavras sinceras.
Estes dias estava pensando, ao ouvir o próprio David Gray, Los Hermanos, Adriana Calcanhotto, Rufus Wainwright entre outros que deveria criar uma playlist bem down. Alguém me disse que parecem músicas de fossa. Pois é, faz parte da vida isso também. E não é que eu gosto delas, independente disso?
"Digam o que disserem, o mal do século é a solidão"
Estou com sono, mas não consigo dormir. Estou livre, mas não consigo respirar. Estou triste, mas não consigo chorar.
Sorrateiro, velhaco, insensível, inconseqüente. Quantas mais expressões carregadas de dor eu poderia vomitar nesta tela? Muitas e mesmo assim é evidente que nada seria alterado. Contudo, está implícito, é efêmero - como foram os acontecimentos dos últimos dias. Mas é intenso, como também foram os tais fatos.
"Se em um ruflar de minhas asas pudesse me ver livre deste mundo de inconstâncias..."
(Esta é a frase escrita no canto superior direito do quadro da foto, que está na parede da sala, de frente pra mim - dispensa comentários!)
Ouvindo:
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Sempre pensando...
"Um dia pretendo tentar descobrir
Por que é mais forte quem sabe mentir"
Renato Russo - Eu Sei
Ouvindo:
Legião Urbana - Eu Sei
Por que é mais forte quem sabe mentir"
Renato Russo - Eu Sei
Ouvindo:
Legião Urbana - Eu Sei
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